É das perguntas mais frequentes, mas para a qual, sendo muito diretos, não existe uma única resposta. E vamos tentar explicar porquê.
Ao pesquisar no google por “Quais os PPR em Portugal” ou “Qual o melhor PPR”, aparecem várias opções. Por isso, é mesmo difícil tomar uma decisão acertada no meio de tanta informação.
Vamos ser diretos: não existe uma resposta correta para qual o melhor PPR em Portugal. Mas existem formas, e critérios, para avaliares qual o melhor PPR para ti. Por isso, vamos explicar-te para o que deves olhar quando estás a consultar os vários PPR disponíveis.
No novo episódio de "Em Bom Segurês" explicamos tudo. Ou então, podes ler este artigo!
👉 Seguro ou Fundo PPR?
O seguro PPR é um produto disponibilizado pelas seguradoras e que podes fazer através de um mediador de seguros.
O Seguro PPR tem capital garantido e garante uma taxa de rentabilidade mínima. Com isto, podes calcular, com alguma certeza, quanto vais levantar, no final do Seguro PPR.
Pelo baixo nível de risco que tem, historicamente tem também uma taxa de rentabilidade baixa no médio e longo prazo, ou seja, não deves esperar que os juros que vais ganhar por ter lá o teu dinheiro sejam altos.
Por outro lado, os Fundos PPR não têm capital garantido.
São fundos de investimento associados a obrigações e/ou ações, e como tal têm volatilidade, o que significa que podes ver o valor aumentar e diminuir ao longo do tempo.
Não está definido num momento inicial qual a sua rentabilidade, ou seja, quanto vais ganhar na data futura em que queres levantar o Fundo PPR.
De todo o modo, os Fundos PPR têm sido muito mais rentáveis que os Seguros PPR.
👉 Quais os tipos de entrega que o PPR aceita?
O segundo aspecto a considerar é quais os tipos de entrega o PPR aceita.
Ou seja, como podes ir depositando o teu dinheiro, ao longo do tempo, no PPR.
Um PPR pode aceitar
-> entregas únicas (apenas uma vez na sua constituição)
-> regulares (todos os meses, ou todos os anos)
-> ou ambas.
No caso das entregas regulares, tens que ter em conta o valor mínimo de entrega.
Também deves verificar se é possível fazer reforços suplementares ao longo do tempo. Ou seja, se podes entregar um valor extra a qualquer momento, durante a duração do PPR. Essencialmente, carregar o teu saldo PPR para além do que está programado.
Um exemplo simples:
Fazes um PPR na condição de entregar 25€ todos os meses. No entanto, no final do ano quando recebes o subsídio de natal, queres fazer um depósito extra de 1.450€. Ou seja, no final desse ano o total de entregas que fizeste no teu PPR é de 25€*12 + 1.450€, ou seja 1.750€. Nos meses seguintes, o teu PPR continua a ser reforçado com os 25€ por mês. Estes 1.450€ são considerados uma entrega suplementar.
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👉 Quais os custos e encargos do teu PPR?
O terceiro aspecto que deves avaliar são os encargos associados ao PPR.
Aqui estão alguns dos mais frequentes, mas podem existir outros, dependendo da opção que escolhas:
➜ O encargo de subscrição.
É a percentagem aplicada aos depósitos que fazes no teu PPR.
Um exemplo simples: depositas este ano num PPR o valor de 1.000€. Se existir um encargo de subscrição de 1%, então dos 1.000€, o valor final que entra no PPR são 990€. Ou seja, a instituição onde tens o PPR retém 10€ de encargo de subscrição.
➜ O encargo de gestão.
As entidades que gerem o PPR, quer sejam seguradoras, corretoras ou bancos, podem cobrar um valor por estar a gerir o teu dinheiro. Este encargo serve para cobrir custos administrativos, operacionais e outros. Pode ser um valor fixo ou uma percentagem do valor que vais entregando ao longo do tempo.
➜ O encargo de transferência.
É possível mudares de PPR ao longo do tempo, não tens de ficar sempre com o mesmo para toda a vida. Em alguns PPR, a entidade que o transmite cobra uma taxa que pode ir até 0.5% do valor a transferir, se o PPR tiver capital garantido.
➜ O encargo de resgate.
Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, um PPR pode ser resgatado, ou seja, levantado antes da idade da reforma. Iremos explicar em detalhe como, num próximo podcast. No entanto, esse resgate pode acarretar alguns custos, os chamados encargos de resgate. Regra geral, são 0,5% do valor do PPR, mas deves sempre verificar quais são, quando fazes um PPR novo.
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👉 Qual a rentabilidade do PPR?
Por último, deves olhar para a rentabilidade do PPR. Como já sabes é de esperar que um seguro PPR, como tem capital garantido, tenha uma rentabilidade inferior à de um fundo PPR.
Por regra, as entidades que distribuem PPRs informam a rentabilidade dos últimos 3, 5 ou 10 anos. E no caso dos seguros PPR, muitas informam também qual a rentabilidade que vão ter no ano, em que os fazes e se existe participação nos resultados.
Apesar de o histórico de rentabilidade não ser uma garantia futura, pode dar boas indicações do que esperar. E desta forma, pode ajudar a ter uma estimativa do valor que vais levantar, no final do PPR. Se essas estimativas incluírem todos os encargos, pode ser uma forma simples de avaliares e decidires qual o PPR a escolher.
Por isso, como podes escolher um PPR?
➡️ Analisa cada PPR e tem estes 4 critérios em atenção.
➡️ Fala também com as entidades que distribuem PPRs, e faz as perguntas todas.
Afinal de contas, o dinheiro é teu e merece o melhor PPR para crescer como deve ser.
Se tiveres alguma questão, podes falar connosco através do chat disponível no canto inferior direito do teu ecrã, através do email [email protected] ou pelo nº 965 925 050.
Até lá!