Uma das grandes vantagens (?mesmo!) em pertencer a uma start-up é termos a oportunidade de pensar, debater, desenhar e fazer tudo do zero.
O início é menos que barro, porque não tem forma, não tem molde e os conteúdos têm de ser criados e desenvolvidos.
Não existem legados, discurso do tipo “sempre fizemos assim”, ou justificações sobre o que se deve ou não fazer, porque se precisa da aprovação de A, B ou C.
O mais aliciante é que esta oportunidade é também um dos maiores desafios....
Enquanto criávamos a MUDEY, por vezes deparamo-nos com questões (existenciais ?) em que opiniões diferiam… E quando digo diferiam, estou a falar de oito ou oitenta… não me refiro a pequenas “nuances”, mas sim divergências!
E tudo se torna mais "difícil" quando constatamos que temos personalidades fortes e, como tal, cada um defende que o seu ponto de vista é o melhor. ?
Decidir como interagir e escrever para os nossos (futuros) utilizadores foi uma dessas situações…
Quando começamos a criar os textos para o nosso website, e-mails, entre outros, debatemo-nos com a questão de saber se deveríamos escrever na segunda ou terceira pessoa do singular. Ou seja, se iriamos tratar os nossos utilizadores por “tu” ou por “ele(s)”.
O debate instalou-se com a mensagem que acompanha a maioria das comunicações da MUDEY, onde tínhamos duas opções:
- A forma inteligente de comprar e gerir os teus seguros
ou
- A forma inteligente de comprar e gerir os seus seguros
Uma diferença subtil, certo? Bem, não exatamente… como rapidamente constatámos!
Frases simples como: “Ainda tem dúvidas?” ou “Ainda tens dúvidas?” - a nossa voz (linguagem), presente na comunicação, muda significativamente entre as duas versões.
Para ultrapassar este “pequeno” obstáculo, fizemos duas coisas ?:
A primeira iniciativa foi verificar o que fazem as restantes empresas atualmente presentes no mercado de seguros em Portugal.
Consultamos websites de companhias de seguro, de mediadores de seguros, entre outros. Visitamos páginas de Facebook, Twitter. Subscrevemos Newsletters e recebemos e-mails...
Conclusão? Todos (os que vimos, pelo menos) usam a terceira pessoa do singular…
Se refletirmos, faz sentido. Pois, o objecto desses textos, esclarecimentos e informações são os seguros - um produto sério e importante no dia-a-dia de qualquer pessoa, seja ela um particular ou uma empresa.
Então, parece de concluir que deve existir um pouco mais de formalidade. Mas será que formalidade é sinónimo de ligeireza, falta de credibilidade?.
Para a segunda iniciativa simplesmente perguntámos a opinião a algumas pessoas, de diferentes idades e com distintos estilos de vida.
E não obtivemos consenso… Uns defenderam que tínhamos que demonstrar credibilidade, parecer sérios, e por isso, concluíram que deveríamos utilizar uma linguagem assente em “seus” e não em “teus”.
Outros, entenderam que a informalidade no trato não implica necessariamente falta de crédito ou respeito. Pelo contrário, são de opinião que esta informalidade traz uma leveza e uma frescura a um assunto que geralmente é visto como aborrecido e pouco personsalizado.
Diga-se que a diversidade de opiniões nada teve a haver com idade ou estilo de vida. Foi bastante aleatório, contra o que inicialmente pensamos.
Mas, então, o decidimos fazer? ?
No final, a decisão foi simples!
Voltamos ao início de tudo ?: o objectivo da MUDEY, e a forma como nos propomos a alcançá-lo.
A MUDEY nasceu tendo em mente mudar a forma como interages com os teus seguros. Como?
Queremos trazer uma nova perspectiva, proporcionar um tipo de experiência diferente.
Acreditamos que o processo de compra e gestão de seguros deve ser simples, transparente e à tua medida.
Queremos fazê-lo criando relações de relevância e de proximidade com os nossos utilizadores.
Então, como falamos e interagimos com aqueles que nos são mais próximos ?? É simples! ….
Queres saber mais sobre a MUDEY, e como podes interagir e reinventar connosco? O nosso website é onde tudo começa…